terça-feira, 11 de maio de 2010

Amarga tortura.



















Queria afogar-te no sangue que me queima
Pisar em todas almas serenas
Derrame lastimas,grite chamando meu nome
Vou rir da sua cara,vou continuar provando seu sangue.
Queria deixar minha fúria te sufocar.
E ouvindo você chorando pelo meu nome chamar.
A todos malditos que um dia riram da minha cara
Vou torturar a todos,desmanchando seus sorrisos de farsa.
Adoro ver algum trouxa sofrendo.
Adoro me tornar o seu sofrimento.
Queria envenenar todas almas vazias.
E causar dor e perda onde exista alegria.
Vou causar-te a sua própria morte.
Chore e grite talvez vai ter sorte.
Quero ver você apodrecendo aos poucos
Quero ver todos pedindo ajuda ao demónio.
Prove meu sangue,beba minha fúria.
Sou sua morte sua amarga tortura.

Um comentário:

  1. A cela escura
    Onde grita o silêncio,
    Guarda minha alma impura,
    Cinzas de insano incêndio,
    Onde paixão e loucura,
    Festejando ao redor de fogo fel,
    Consumiram pobre corpo
    Em um banquete cruel


    E do que sobrou de meu ser,
    Teço melodias aos deuses do absurdo
    Na esperança de prazer,
    Sobrevivo às dores do mundo


    Vagando por vales sombrios
    Minha alma incandescente
    Abrasa amargo fastio
    Com toda dor que ainda sente

    Aprisionada,
    Desencantada,


    Guarda ainda em semente
    As luzes do paraíso,
    No coração de uma vontade latente,
    Nas teias de um sonho impreciso


    Paulo Vinícius.....

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