sexta-feira, 5 de julho de 2013

Sem rumo


Eu ando por ai sem rumo, procuro um bar, procuro uma distração
Volto a andar perdido, atravesso a rua olhando para o chão.
Eu continuo andando cabisbaixo, todos ao meu redor continuam passando, partindo, voltando.
Não reparo nenhum rosto, nenhum sorriso, continuo a caminhar, sonhando eu estou flutuando.
Encontro um banco vazio, acendo meu cigarro e descanso.
O tempo corre, anoitece tão depressa, o frio está chegando.
Eu volto a caminhar, volto a me perder, com a lua me guiando.
Então procuro um alguém para me acompanhar, mesmo que meu peito por ti continue gritando.
Risos, gestos, um abraço forte, um café nessa noite de encontro.
Não reparo os dentes, as manias, e o abraço forte não me deixa assim tão bobo.
Então eu a levo para casa, sem a elogiar, sem mais, sem menos, virou só algo momentâneo.
Volto a andar, eu continuo pelas ruas nessa noite, vagando, continuo vagando...
Então você volta a me acompanhar pelas ruas, por tudo, você continua me perturbando.
E eu ando devagar, nessa noite fria, volto para o mesmo bar, em ti fico pensando.
Me afogo nas taças de vinho, tento me desfazer das lembranças em cada gota que eu tomo.
Pago a conta do bar, mais dinheiro jogado fora e eu continuo te amando.
Eu ando por ai, sem rumo, eu quase caio ao chão, eu grito, eu choro, mas continuo andando.
Logo a noite vai embora, o sol irá nascer e por ti continuo andando... eu continuarei andando.

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