domingo, 31 de julho de 2011

Suicida



Caem dos seus olhos miúdos
As lágrimas pela saudade
Aos poucos fogem sussuros
Que se calam diante tanta maldade
O espelho reflete sua dor
A qual a cega entre a multidão
A rosa em segundos vai perdendo sua cor
E aos poucos enfraquecera o coração
Sua face tenta mudar a expressão
Tamanha dor que a faz sangrar
Afogou-se na própria depressão
Não deu tempo de conseguir gritar
Os espinhos deixaram o sangue correr
Tão frio o corpo caído ao chão ficou
Agora o sol voltara a nascer
E seu dia de dor finalmente terminou.


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