terça-feira, 22 de novembro de 2011

My Everything



‘’Hoje as lagrimas molham as flores ao meu redor

As cinzas estão caindo sobre os corpos que ainda podem se deslocar

Ciganas enfeitiçando com mentiras, por vaidade.

Eu não preciso de dinheiro, eu não preciso de cartas novas.

Nem preciso do sol todos dias, ou do aroma das rosas brancas.

Noites sem luar, sem estrelas.

A chuva que cai absorvendo os asfaltos que nos separam.

O cálice da fruta estragada que não poderá mais alimentar tua boca suave.

Eu não preciso de doces para acalmar minha gula.

Nem da janela para observar o sol se por.

Não preciso de um café para me aquecer quando sentir frio.

Nem de mel para adoçar meu pedaço de pão amanhecido.

Preciso de pouco, tão pouco que mal poderei ter.

Preciso ouvir menos e receber mais.

Sorrisos, abraços, sem pedir, eu preciso que seja espontâneo.

Não preciso de discos antigos, filmes clássicos para me satisfazer.

Preciso de pouco, tão pouco, porém meu pouco é tudo.

Apenas preciso de um pouco tudo, eu só preciso de um pouco de você’’.

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